Ação visa conscientizar público sobre o combate à violência contra a mulher

A Policlínica Estadual da Região São Patrício – Goianésia realizou na tarde desta segunda-feira, 30, uma palestra em alusão ao Agosto Lilás, mês representa conscientização e combate à violência contra a mulher. A ação, que aconteceu na recepção da unidade de saúde, foi organizada pela equipe multidisciplinar e conduzida pela escrivã de Polícia Civil, Adriana Borges.

A palestrante abordou sobre os tipos de violência e o surgimento da lei Maria da Penha. De acordo com a palestrante, o Agosto Lilás é uma campanha de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, instituída por meio da Lei Estadual nº 4.969/2016, com objetivo de intensificar a divulgação da Lei Maria da Penha, sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre o necessário fim da violência contra a mulher, divulgar os serviços especializados da rede de atendimento à mulher em situação de violência e os mecanismos de denúncia existentes.

Adriana ressalta que a violência doméstica vai muito além da agressão física ou do estupro. A Lei Maria da Penha classifica os tipos de abuso contra a mulher nas seguintes categorias: violência patrimonial, violência sexual, violência física, violência moral e violência psicológica.

Denuncie

A denúncia de violência contra a mulher pode ser feita em delegacias e órgãos especializados, onde a vítima procura amparo e proteção. O “Ligue 180”, central de atendimento à mulher, funciona 24 horas por dia, é gratuito e confidencial. O canal recebe as denúncias e esclarece dúvidas sobre os diferentes tipos de violência aos quais as mulheres estão sujeitas.

Mesmo que a vítima não registre Boletim de Ocorrência contra o agressor, vizinhos, amigos, parentes ou desconhecidos também podem utilizar o Ligue 180 ou ir a uma delegacia para denunciar uma agressão que tenham presenciado.

Após mudanças recentes na Lei, a investigação não pode mais ser interrompida, ainda que a vítima desista da ação. Denunciando a violência, você pode salvar uma vida! O silêncio mata! Denuncie!

Fonte: Jornal Diário da Manhã