Marina Letícia fala sobre glaucoma com profissionais e pacientes da Policlínica de Goianésia
Palestra ministrada a pacientes e colaboradores da unidade do Governo de Goiás na Região Vale do São Patrício explica sobre doença que afeta os olhos e é provocada pela elevação da pressão ocular
A médica oftalmologista Marina Letícia Massote Couto realizou uma palestra para os colaboradores e pacientes da Policlínica Estadual da Região São Patrício, em Goianésia, sobre o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, lembrado em 26 de maio.
De acordo com a médica, o glaucoma é uma doença neurodegenerativa de etiologia multifatorial, que acomete os olhos e é provocada pela elevação da pressão ocular. A doença não tem cura e, quando não é tratada, pode levar à cegueira.
“Ela pode se desenvolver durante meses ou anos sem apresentar nenhum sintoma. Os sintomas só aparecem na fase mais avançada, quando a pessoa começa a esbarrar nas coisas, pois está perdendo a visão periférica (vê bem o que está na sua frente, mas não enxerga o que está dos lados)”, disse.
A oftalmologista explica que o diagnóstico é realizado, muitas vezes, por meio da consulta oftalmológica de rotina. Ela destaca que os exames como fundoscopia, tonometria, campimetria são fundamentais para correto diagnóstico e acompanhamento do paciente. “Após o diagnóstico, o tratamento envolve a utilização de colírios, que baixam a pressão ocular, tratamento a laser e cirurgias quando necessárias”, explicou.
Segundo a especialista, a melhor maneira de prevenir o glaucoma é consultar um médico oftalmologista pelo menos uma vez por ano. “Sendo uma doença crônica e sem cura, ele pode ser controlado com o uso de medicamentos apropriados, que normalizam a pressão intraocular e impedem que a doença avance provocando a perda da visão”, garante.
Julianna Adornelas (texto e foto)/Instituto CEM