Campanhas conscientizam sobre o combate aos cânceres de colo de útero e colorretal

A Policlínica Estadual de Goianésia promoveu uma ação de conscientização sobre o Março Lilás e Março Azul Marinho, Campanhas alertam a população sobre o combate aos cânceres de colo de útero e colorretal. O objetivo da ação foi alertar o público da unidade sobre as doenças, ressaltar a importância da detecção precoce, além de informar sobre os principais sintomas e tratamentos.

De acordo com a enfermeira Amanda, o câncer colorretal é uma doença que se inicia na parte do intestino grosso, reto e ânus. Ela também é conhecida como câncer de cólon e reto ou câncer de intestino.” Os principais sintomas são: sangue nas fezes; massa (tumoração) e dor abdominal; perda de peso sem motivo aparente e anemia; mudança de hábito intestinal. A detecção acontece por colonoscopia ou retossigmoidoscopia; pesquisa de sangue oculto nas fezes”, explicou.

A enfermeira Talita destacou que o câncer de colo de útero é causado, na maioria dos casos, pelo vírus HPV (Papiloma Vírus Humano), transmitido na relação sexual. Grande parte das pessoas têm contato com esse vírus, porém, na maioria das vezes, ele é eliminado naturalmente. Em algumas situações, podem aparecer lesões na vagina que, se não tratadas, podem causar o câncer, um tumor que se desenvolve na parte inferior do útero, chamada ‘colo’, que fica no fundo da vagina.

“A maioria das mulheres não sente nada no início. Posteriormente, podem aparecer sangramentos fora do período menstrual, dor e corrimentos. Como esses sintomas são comuns a outras doenças, é muito importante procurar um médico”, afirmou.

A profissional reforça que as principais formas de prevenção da doença são o Papanicolau e a vacinação. “O Papanicolau é um exame que detecta possíveis lesões causadas pelo HPV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Nele, é colhido material do colo do útero e enviado para análise no laboratório. O exame é simples e rápido. Mulheres entre 25 e 64 anos que já tiveram atividade sexual devem fazer o exame de acordo com a conduta médica, podendo ser solicitado a cada 6 meses ou até a cada três anos. Quanto à vacinação, está disponível nos postos de saúde a vacina contra o HPV para meninas e meninos de 9 a 14 anos, pois a proteção nesses grupos é maior do que em adultos”, frisou Talita.

Fonte: Diário da Manhã