Ação alertou sobre a necessidade de educação permanente, prevenção

As enfermeiras Amanda Cunha e Talita Utim da Policlínica Estadual de Goianésia realizaram uma ação de coleta de teste rápido de HIV para usuários e colaboradores e também fizeram orientações sobre a doença e a importância da prevenção.

De acordo com a enfermeira Amanda Cunha, o Dia Mundial de Combate à Aids é comemorado em 1º de dezembro e tem por função primordial alertar toda a sociedade sobre essa doença. A data foi escolhida pela Organização Mundial de Saúde e é celebrada anualmente.

A Aids é uma doença causada pelo vírus HIV, geralmente por contato sexual desprotegido com pessoa contaminada, mas pode ser também transmitida por transfusão sanguínea e compartilhamento de objetos perfurocortantes. Diferentemente do que muitos pensam, ser HIV positivo não é o mesmo que ter Aids. A Aids é o estágio mais avançado da doença, quando o sistema imunológico se encontra bem debilitado.

A enfermeira Tatlita Utim destaca que a Aids é uma doença que não mata por si só. Por causar um grande impacto no sistema imunológico, o paciente fica sujeito a doenças oportunistas, que surgem no organismo nesse momento de fraqueza. Assim sendo, não se morre de Aids, mas das complicações geradas pelas doenças oportunistas.

As profissionais ressaltam que Aids, até o momento, é uma doença que não possui cura, portanto, é necessário uma proteção eficiente contra ela. Ao criar um Dia Mundial de Combate à Aids, o objetivo era chamar a atenção sobre esse problema, desde sua prevenção até seu tratamento, e acabar com o preconceito.

“É importante mostrar para a população que não se contrai Aids com um simples aperto de mão ou abraço em um paciente. É importante mostrar também que uma pessoa com o vírus pode relacionar-se e trabalhar normalmente. Além disso, deve-se mostrar que, hoje, a Aids não é uma sentença de morte e que é possível, sim, viver bem com a doença. Porém, também devemos nos preocupar com sua transmissão, uma vez que é uma doença sem cura e que pode afetar a qualidade de vida de uma pessoa”, afirmou Amanda.

Para Talita, o dia 1º de dezembro serve, portanto, como um alerta sobre a Aids e como uma forma de repensarmos nossas atitudes com os portadores da doença.“Não se trata de um dia exclusivo para informações de saúde, é um dia que também nos remete à compaixão e solidariedade”, disse a enfermeira.

Fonte: Diário da Manhã