Equipe multiprofissional abordou o tema com pacientes do setor de hemodiálise

nhantes sobre cuidados diários com a saúde. A atividade foi conduzida pela equipe multiprofissional da unidade de saúde.

A fisioterapeuta Natalia entregou aos pacientes um material com orientações e falou sobre o cuidado com a fístula artério venosa-FAV. “E necessário evitar compressões no membro da fístula, não carregando peso e não dormindo sobre o braço. Além disso, deve -se evitar o uso de roupas apertadas, de relógios e pulseiras apertadas. Realizar exercícios simples como abrir e fechar a mão contra objeto macio, são indispensáveis para melhorar o desenvolvimento da FAVH”, explicou.

De acordo com a profissional, a aferição da pressão arterial e a administração de medicamentos não podem ser realizadas no braço da fístula. Ela destaca que fisioterapia tem contribuído para que o tratamento de hemodiálise possa ser conduzido de forma mais adequada e melhore a sobrevida de pacientes renais crônicos, assim como sua qualidade de vida.

A psicóloga Tatyane abordou com os pacientes a necessidade do acompanhamento psicológico, a mesma explicou que é realizada a psicoeducação em relação à doença. “É importante o resgate da autoestima, da motivação e da autonomia do paciente”, revelou. Ela frisou que também é oferecido atendimento psicológico às famílias desses pacientes. “O intuito é proporcionar equilíbrio, auxiliando-as a reorganizar emoções, angústias e dores diante da enfermidade de seus membros. Por isso, é importante que os familiares estejam sempre presentes nesse processo”, disse.

Os farmacêuticos Diego Batista da Silva e Souza, Jeremias Pinto Lustosa Junior e Rosana Vieira Lima Morais orientaram os pacientes sobre uso indiscriminado de medicamentos. Eles ressaltaram a importância do consumo de medicamentos só com prescrição médica e/ou com orientação farmacêutica. “A automedicação, muitas vezes vista como uma solução para o alívio imediato de alguns sintomas, pode trazer consequências mais graves do que se imagina”, reforçaram.

Fonte: Diário da Manhã